sexta-feira, fevereiro 29, 2008
Mind it not, Sir...
Já não estou a escrever tanto quanto queria, e nem sempre é fácil de achar assunto que valha o trabalho. No nosso dia a dia, debatemos com assuntos triviais, aos quais falamos deles a toda hora, no entanto, não me ocorre nenhum assunto pertinente.
É uma frustração enorme, a de não ter êxito em despoletar uma ideia ou pensamento, ou de algo que abale os pilares da mente e que cause a necessidade de comunicar incessantemente.
Muitas vezes deparei-me de caneta na mão repousada sobre o papel, esperando que esta ganhasse vida e transcrevesse o turbilhão que freneticamente me sobressaltava.
Porquê esta vontade e necessidade de exteriorização, mas que ao mesmo tempo não se quer evidenciar?
No encandeamento do amanhecer estarei saciado da dormência instalada em mim. Poderei negar a constrangedora alvorada fulminante de um universo de vozes que lutam por se fazer surgir?
Sentir-me-ia enraizado na demência e pouparia o esforço de esboçar a criatividade em cores alucinantes em todas as direcções.
Reservarei o direito de confidenciar essa indignação que mais cedo ou mais tarde acabara por desvanecer....
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2 comentários:
Afinal não precisaste de um tema em especial para escrever... deixaste apenas os teus pensamentos fluirem. O resultado é um texto muito, muito, bonito.
Beijinho azul*
Hum...obrigado pelo feedback! Mas sinto q já n escrevo como escrevia antigamente. O próprio António viu um caderno meu de textos e mais textos de envergonhar a Virgem Maria.
É apenas uma fase que ando a atravessar...
As x dá-me para disparatar e outras para escrever cenas deste tipo (Vá se lá saber pq?)
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