terça-feira, dezembro 25, 2007

Só para...

...para desejar à maltinha da Blogosfera um FELIZ NATAL (Com Gurosan e Chás de Camomila)





quinta-feira, dezembro 20, 2007

Uma forcinha natalícia



Tá kuase cumpaaadddeeeee!! Tá ai à porta uma semaninha de férias para andar de robe pela casa, a comer filhoses (e merdas que fazem muy mal) e com os tintins gelados cheios de estalactites.


Ahhh! O Natal e essas cenas todas que vêm por arrasto....que bela sensação!! Andar pelas ruas enfeitadas, ver as pessoas nas ruas a rirem, a espirrarem, a assoar o ranho e a evitarem de pisar as prendas deixadas pelos cãozinhos.

Ir à beira mar, caminhar perto do mar, contemplar as tainhas do esgoto do Clube Naval que saltam com um pisca de olho.

A Tróia que outrora foi lugar para brincar quando éramos pequenos e que só os ricos brincam.

Observar as pessoas à pesca, a beberem cerveja e a fumar ganzas para combaterem o frio/stress que é tão típico desta época.

Até os drogados que estacionam (e ajudam a estacionar) os carros na avenida Luísa Todi recebem os trrokes com um sorriso estampado na cara.

Qual frio, qual chuva! Nesta semana seguinte vamos aceitar todas estas coisas boas, encher o bandulho, de modo que possamos passar largas horas no quentinho das sanitas com uma mantinha por companhia.


Vamos dar largas à imaginação proveniente dos nossos intestinos e largar essa serpente que cresce em nós.

Basta de divagação! Nesta quadra com punhos cerrados, lágrimas nos olhos e com uma cara de esforço libertem o grito de liberdade intestinal que esta dormente em vós.

E lembrem-se se não se portarem bem não recebem prendas do Pai Natal!

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Gone with the Wind (Foram todos com o vento)


Com este tempo só apetece estar em casa. Após uma luta incessante com a cama (e sem contar nos ameaços que fiz para me levantar), lá ganhei coragem para iniciar este dia. Ah!Não tentem trazer os lençóis da cama convosco porque em dias como este só dá é merda.

Vinha a descer pelas escadas e a pensar no forte vento que tinha soprado durante a noite, e se iria encontrar o carro no mesmo lugar. O forte vento que se faz sentir no meu bairro, este poderia ser confundido com o Casal Ventoso (como se diz em inglês Windy Couple Bárriou”). Se os cientistas soubessem, os estudo de ameaça de furacão seriam realizados no meu bairro.
Lá os pássaros não voam, apenas limitam-se a cair do galho e a serem levados pelo vento.

São condições meteorológicas como estas que nos confortam. Nos fazem sentir mais perto da natureza. Tal e qual a molha que apanhei ontem e fiquei molhado que nem um pinto (Wet like a little chicken). Com esta história de pinto, automaticamente apeteceu-me dizer “Epá tenho um amigo meu que também apanhou uma molha perto de uma rua que tinha uma escadas de um restaurante em Alfama”...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

"X" never, ever marks the spot.



Aí está minhas senhoras e meus senhores! É com enorme emoção (e uma pequena lágrima no cantinho do olho e lábios tremidos) que apresento o poster do Indiana Jones 4 (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull).






Pois é rapaziada,muito que esperei eu para que este filme que se concretizasse. Trata-se do 4, em que nos é apresentado um Harrison Ford com 65 aninhos, mas que deu provas de estar ali mais uma vez para as curvas no papel de Indiana Jones.


O produtor de "The kingdom of the Crystal Skull", novo episódio do Indiana Jones, Frank Marshall, avisou que o filme sobre o aventureiro interpretado por Harrison Ford trará muitas surpresas. Harrison Ford volta a interpretar o aventureiro 18 anos depois das filmagens do último filme da série. O longa de Steven Spielberg chega aos cinemas a 22 de Maio.
Houve contactos no intuito de trazer mais uma vez, Sean Connery para desempenhar o papel Henry Jones Senior, mas este disse "a reforma está a ser muito boa". Isto levou a que o argumento fosse reajustado, incluindo a por exemplo o filho de Indy que é desempenhado por Shia LaBeouf (que recentemente entrou no filme Transformers).
Bem mais não digo porque já nem vejo bem devido às lágrimas que me escorrem pela cara, e da bába e ranho que me escorre pelo bigode.
Deixo-vos links interessantes, caso queiram aprofundar mais sobre este assunto (que para mim é de culto):

http://www.indianajones.com

http://en.wikipedia.org/wiki/Indiana_Jones_and_the_Kingdom_of_the_Crystal_Skull

http://www.imdb.com/title/tt0367882/




segunda-feira, dezembro 03, 2007

Quem não tem chupa no dedo!

De uns tempos para cá, tenho vindo a desenvolver uma certa curiosidade por objectos inanimados. O último item que me fascinou foi uma simples colher de café.

Algo tão banal para nós, mas de extrema importância para quem se dedica à arte de beber um café (ou um chá) pela manhã.
Utensílio de vida curta, que é retirado da sua saqueta normalmente de forma fugaz, ao que quase podemos comparar a uma libelinha que termina o ciclo de vida.

Ao executarmos de forma automática o despejar do café, a colocação de açúcar, não notamos que quando terminamos de mexer o mesmo jogamos fora a preciosa colher.

AS COLHERES TAMBÉM TEM SENTIMENTOS!

Ficaria sempre bem antes de se servirem da colher, dirigirem uma palavra de apreço e carinho. Qualquer coisa do tipo; “Obrigado colherzinha por me teres ajudado a adoçar a minha vida”, ou então, levantando a colher bem alto (com lágrima no canto do olho) e dizendo “Se não fosse tu Ó Precisa Colher, tu que dás a volta aos meus líquidos matinais” e para o menos eruditos, um simples beijinho na colher chegará.

Pois minha gente, para quem julga que uma simples colher não é importante, fica a seguinte pergunta:

Quem nunca teve a situação desconfortante de não ter uma colher à mão e ter que usar o seu dedo??

Ide para o vossos recantos e pensai neste assunto. Obrigado

quarta-feira, novembro 28, 2007

Cheers

Não sei se é do frio ou da época natalícia que se aproxima, mas o facto é que não consigo acordar a dormência que em mim reside.
Lembro-me dos meus tempo áureos de teenager inconsciente (puto novo com problemas na consciência), que ainda não tinha acabado as férias do Verão e já tinha alguns dos meus amigos a sugerir destinos de pura peregrinação. Discutidos sempre com a mais alta importância e seriedade após umas dezenas de Superbocks.
Cada destino era pormenorizadamente descrito, com direito a várias idas e voltas à casa de banho e passando pelo balcão para fazer o abastecimento de tremoços.

Isto para quem não encontra lógica alguma no palavreado que estou a esforçar por transmitir, o assunto é o seguinte (e quem me conhece sabe que sou mesmo assim...falo, falo e ninguém percebe nada) : Passagem de Ano Novo!

Ainda sofro desses incontornáveis arranjos (certas vezes de última hora) para encontrar um quarto de apartamento (dividido por uns 10 mastuços) que normalmente tinha como destino o sul do nosso Portugal.
Todas as pessoas que passam por esta situação stressante sabem bem do que estou a falar.
Não! Não me estou a referir a um quarto de hotel com 10 gajos, em que um dos únicos divertimentos era cagar no elevador e depois tirar fotografias em cada piso que este parasse (e reparem que isto requer uma certa mestria quando é executado com o elevador em movimento). Ou, de correr todos nus, a cantar o hino do Vitória de Setúbal e cobertos de manteiga de amendoim.
Refiro-me apenas ao ritual de se ter que se marcar antecipadamente (falo em meses) o quarto para se poder usufruir de uma simples noite.
A prática deste ritual, leva-me a reflectir sobre o real motivo que levará inúmeras pessoas a fazê-lo, tendo sempre a preocupação de que a coisa corra 5 estrelas, sempre com grande estilo!
O caso mais clássico é o típico individuo que se veste como se fosse para um casamento real. À medida que a noite se vai desenrolando, é sempre possível observar a fila indiana que é feita(tendo o álcool como único nutrimento necessário para combustão do aparelho digestivo) ao som do grande aparato musical do “apita o comboio”. Sem faltar o ritual das passas com as 12 badaladas (se não houver passas, também serve despachar 12 cervejas). A qualquer momento poderá-se-a observar um pouco por todo o lado, o típico coma alcoólico, em que os respectivos indivíduos acordarão abraçado aos beijos a uma sanita entupida com o seu próprio vomito.

Que movimento, que força da natureza nos torna seres abençoados com a capacidade de viver assim tão intensamente?
E tu já pensaste onde vai ser a tua Passagem de Ano Novo ?

terça-feira, novembro 20, 2007

Napalm pela manhã é uma maravilha

Estava eu a fazer uma tarefa doméstica muito árdua (aquecer a sopa), e ao mesmo tempo a ver televisão (a mais conhecida como caixinha das emoções - semól petite caixe ofe rir alote). Como podem constatar aqui o Je é muito prendado. Preparar uma refeição é fácil, contrariamente ao que o resto da malta pensa(aqui vai uma dica; só resulta para 1 pessoa ou duas, se forem mais peguem no telefone e encomenda-se comida!!Fácil não?).
Ok! De volta à sopa (a roundasupe)! Tava a ver um canal onde passam filmes dos anos 60, quando reparo num dos actores...Robert Duvall !!
Este actor (quem eu aprecio ver em todos os filmes em que participa), para mim há-de estar sempre ligado a um dos meus filmes de culto...Apocalipse Now (como se diz em inglês - Apocalipse Now).
Um marco da história do cinema, realizado por Francis Ford Coppola, tendo como temática a guerra do Vietnam.
Robert Duvall (na altura com mais cabelo que tem actualmente (avec bueding peruking on head)), dá vida a um dos meus personagens favoritos do cinema - Lieutenant Colonel Bill Kilgore.
É através desta personagem que é dita uma das frases mais emblemáticas do cinema:
Kilgore: Smell that? You smell that?
Lance: What?
Kilgore: Napalm, son. Nothing in the world smells like that.
[kneels]
Kilgore: I love the smell of napalm in the morning. You know, one time we had a hill bombed, for 12 hours. When it was all over, I walked up. We didn't find one of 'em, not one stinkin' dink body. The smell, you know that gasoline smell, the whole hill. Smelled like... victory. Someday this war's gonna end...
[Kilgore unhappily walks off]




Assim presto a minha homenagem a um grande actor e a um excelente filme. Portanto, concluimos que, quem trabalha numa bomba de gasolina, cheira-lhe sempre a vitória pela manhã (ou a algo parecido).

KI



O que nos força ter o poder da iniciativa, da decisão sem hesitações? Como ter o poder de contradizer e forçar permanecer na recta, na longa vida do traço continuo?
Por agora não sei responder a tais questões. Questões que têm-se permanecido dormentes, perante a minha indiferença incongruente. Volto a sorrir quando meu deparo a reflectir na aparecia aparente das coisas. Sei que a vida tem sido uma viagem, de algo que para trás olhamos, com saudosismo em todos os momentos. Arrasto todas as recordações que trago comigo do comboio da nostalgia, que prendem a um destino selado. O filme continua a se desenrolar... Não serve de nada forçar o seu desfecho, pois só existe uma velocidade.
Há quem apele a um combate feroz entre forças desiguais. Mas, talvez seja aqui que descubra que todas as coisas não são derrotadas com a ideia de oposição das mesmas. De certo será algo baseado num movimento perpetuo gerado por estas forças em harmonia. É aqui que deparamo-nos com o ponto fulcral da acção a executar.
A interiorização da força motriz é necessária!

segunda-feira, novembro 19, 2007

Tá d´chuva migâ?



O que sentimos em dia chuvosos como estes? Dias designados pelo o povo como “ Dias merdosos de chuva (traduzido: Days ove Merding inda Chuven) .

No meu caso, este tipo de dias despoletam uma série de recordações com os típicos flashback (para que não sabe, este termo é usado em situações em que alguém nos tira fotos e ficamos de costas para o flash).
Dias assim, em que chove tanto, tanto que até os cães bebem água de pé.

Já reparei que o tópico da chuva, desencadeia variadíssimos sentimentos a muitas pessoas.Na generalidade, pelo que me apercebi, este tipo de tempo, leva a um sentimento de melancolia aguda nas pessoas.
E com base nessa mesma melancolia que decidi escrever este texto. À medida que o ia escrevendo, surgiu-me a curiosidade de ir ver na net várias imagens do tema “chuva”. Foi então que reparei que, existe inúmeras fotos sobre o assunto, e que muitas delas estão associadas a tópicos de Blogs (se tiverem oportunidade façam essa pesquisa).

Nas fotos com links desses Blogs, podemos verificar que os textos a elas associadas, partilham deste tipo de melancolia. Pelo que fui lendo nesses blogs, reparei que as pessoas sentiam-se mais caseiras, que lhes despertava uma veia poética, ficavam alegres com o fenómeno, e outras arranjavam desculpas para não lavarem o carro.

Realmente não me tinha apercebido como coisas tão simples interferem no nosso ser. Em suma a chuva é um dádiva, não devemos rejeitá-la, há que aceitá-la em braços abertos e aproveitar para trazer o gel de banho e o champô para a rua.

domingo, novembro 18, 2007

Diz fruta o Silence (Como se diz em Inglês)


Sei que este vídeo e respectiva música foi post de muita boa gente, e frequente cover por muitas bandas (exageradamente até!Quem não fizer cover de D.Mode não é banda!!Assim está escrito!).
No entanto, esta música há-de estar sempre ligada a mim tal e qual uma tattoo. Sempre que a ouvir (ou ver o vídeo), hei-de lembrar-me de vários Verões marcantes e com cenários da minha querida cidade (e do seu respectivo rio).

Por isso aqui vai o post justificado:

sexta-feira, novembro 16, 2007

A felicidade escondida em nós!


Hoje é daqueles dias que gostaria de escrever algo profundo e com algum sentido. No entanto desconfio que se o fizer só sairá merda (peço desculpa aos mais sensíveis, pois eu queria dizer cócó). Acho espantoso o processo de conversão de ideias na escrita, é como um vómito, sendo que, o nascer de algo maravilhoso é despoletado do nosso intimo e partilhado com o resto do mundo.
Alegremo-nos assim com o rejuvenescer do amor que libertamos para o resto o mundo através da compreensão que demonstramos com o próximo.
Há quem prefira como sinónimo, as devastas orgias desmesuradas com o recurso a manteiga de amendoim, ou então, as corridas de touros em que o toureiro é sempre colhido pelo respectivo.
Isto tudo para dizer que o amor existe em formas várias. Este é exorcizado em acções e em situações aleatórias com objectivo indefinido.
Estas situações podemos praticá-las em qualquer sítio, pois é um reflexo da natureza que habita em nós. É o vento que nos percorre os cabelos, é a imensidão que nos preenche naquele instante (embora efémero). Contamos assim, com a nossa memória fotográfica para registo deste momentos, que num instante escoam no recanto do pensamento.
O que fazer então?
Apelar a um sentimento de libertação!
-A um grito no escuro;
-A um correr para uma auto-estrada, assim com o pirilau aos solavancos como viemos ao mundo;
-Ao cantarolar músicas tradicionais do Avô Cantigas num bar onde toda gente conversa aos gritar uns com os outros, ao som do barulho das luzes que piscam;
-Ao simular de movimentos do foro sexual com um latão do lixo no meio da baixa da cidade;
-Ao tentar hipnotizar um cão a dormir, etc.
O que interessa é que o céu é o limite, e o dinheiro que temos no bolso também. Portanto, se não voam e não têm guito não se divertem!!!

quarta-feira, novembro 14, 2007

Natal e Mitra (A desmistificação de um nome)


A celebração do Natal Cristão em 25 de dezembro surgiu por paralelo com as solenidades do Deus Mitra, cujo nascimento era comemorado no Solstício (de inverno no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul). No calendário romano este solstício acontecia erroneamente no dia 25, em vez de 21 ou 22. Os romanos comemoravam na madrugada de 24 de dezembro] o "Nascimento do Invicto" como alusão do alvorecer de um novo sol, com o nascimento do Menino Mitra. Já foram encontradas figuras do pequeno Mitra em Treveris e a semelhança com as representações cristãs do Menino Jesus são incontestáveis.


terça-feira, novembro 13, 2007

Fuga momentânea

A graciosidade atravessava o nevoeiro num manto espesso salpicado de negro. As mãos cortam, mas é a lâmina que sente. Oscilante, o derradeiro final que atinge no escuro...

Mas que delírio insustentável e quente que me percorre os dedos é este?
Foi com sentimento híbrido de culpa que a inocência pecou. A sua aversão não é nada mais do que puro e autêntico prazer.
A manifestação angustiante da atrocidade cometida, torna-se na alegria incessante que nos envolve com o percorrer do interminável caminho que se depara. O frenesim que refreia cada acção, embora todas dúvidas sejam questionadas por uma crença demente traduz-se no instinto animal que se revela cada vez mais forte. Espelhos do meu reflexo transmitem a verdade distorcida da realidade que habita em mim.
Todo este dualismo é como que dois mundos que se anulam ao tentar coexistir na minha mente.




sábado, novembro 10, 2007

Melancolia quanto obrigas

Como estou um pouco melancólico, achei que deveria postar o seguinte vídeo. Este vídeo é de uma das minhas bandas favoritas. A mensagem nele referida (tal qual a sua expressão sonora) traduz os varios estados de espírito que tenho vindo a atravessar:
PS: Não necessita de letra de Karaoke, mas quem quiser cantar pode ir à net ver a letra.

terça-feira, novembro 06, 2007

Pêlos Outonais

Em sentimento uníssono com o Outono e de acordo com o Equinócio Neurálgico, achei que deveria fazer a remoção dos meus pêlos faciais. Consegui este feito com a aplicação de um curso intensivo (concluído na Suíça, sobre o uso de canivete Suíço e com a visualização de episódios do MacGyver) que exigiu um domínio exímio da lâmina. Segue-se um momento de publicidade:

"Com um bom canivete Suíço você corta tudo, até o seu chouriço!"
Já à venda num mercado cigano perto de si!!





Isto são daquelas situações que me levam a trabalho de partilhar estas romarias fantásticas ao meu quotidiano, e das inoxidáveis viagens à imensidão restringida da minha mente.

domingo, novembro 04, 2007

Um movimento denominado por Natal


A vida é composta por ciclos. E este ano mais um que se repete, trazendo uma coisa que se chama Natal.
Até é algo a que já achei "giro"( Aí há uns 300 anos, quando pensava que o Pai Natal era um gajo gordo com uma barba à Rob Zombie e que descia de rapel pela chaminé sem cagar a cozinha). Mas...para o Natal existir tem que haver prendassss e as prendasss nascem nos centros comerciais (não, não vem no bico das cegonhas). Qual é o êxtase de estar em centros comerciais cheios de pessoas? Com sacos cheios de compras parecendo que o mundo acaba amanhã? Observar os seus comportamentos repletos de frenesim é como observar formigas. Já observaram um habitat de formigas quando é inundado por água? Pois é!É como eu acho que parecem estas pessoas, nestes locais de perdição da moral e dos bons costumes.
A malta parece que anda a toque de speeds! De um lado para o outro quase a chegar à hora limite de dia 24 de Dezembro, a tentar comprar tudo e mais alguma coisa para a sua maltinha lá de casa.
E quando compram alguma coisa, parecem eles que já picaram o ponto. É neste momento que podemos ouvir comentários do tipo "Pronto, já tá! Este já tá despachado!". O que nos leva a pensar que isto é tudo um jogo de interesses, pois mais vale dar uma "coisinha" para não parecer mal (qualquer coisa adquirida na loja dos 300$). Quando chega a hora da troca das prendas, fazem um sorriso amarelo e dizem "Não sei se gostas, mas não sabia o que te havia de dar...!"
E os filmes de dia 24 para 25?
De 10 ou 20 anos para cá é chapa 5 da televisão:
Musica no Coração (Musik in da arte), mal via a Julie Andrews (a surgir num monte verde a rodopiar que nem uma alucinada numa rave) até me benzia.
Back to the future (De costas para o futuro), Um conto de Natal (5€ de Natal), Sozinho em Casa (Esqueci-me do mê filhe), Titanic (Que é aquele filme que só mete água), o Bravo Bravissimo (Que é feito em Itália e aparece o Toppo Giggio (também conhecido como Marioneta que é um Rato. Sim o Toppo Giggio é uma marioneta!!!).
No que diz respeito aos filmes, penso que a televisão nacional deve assumir que a malta lá para a meia noite já deve estar tão grog que não nota que a emissão continua a mesma que a do ano passado. Como se diz em Inglês Kinda Colective Bale - que nem um baile de colectividade. Baile em que a banda convidada toca a mesma musica mais de 10x e o people não nota porque tá tudo mamado (como por exemplo Eric Clapton - wonderful tonight) (Nota: Para os mais distraídos:...não é o Eric Clapton que canta no baile, é simplesmente uma cover...e vocês perguntam; "o que é uma cover?" -Uma cover é uma tampa!!!).
Para mim Natal...é...estar de pijama, com um belo robe e nã fazer um cú. Comer filhoses, ouvir aqueles CDs de Natal que saem das revistas e evitar de ir embriagado para a cama.

quarta-feira, outubro 31, 2007

Tou rouco de tanto gritar


VIVÓÓÓ VITÓRRRIAAAAAA

terça-feira, outubro 30, 2007

O azul dos Açores



Brisas do Atlântico

domingo, outubro 28, 2007

OH! Tempo volta pra trás....


Não sei se sou realmente o que se denomina por nostálgico ou simplesmente por ser saudosista. Mas sei que sou daquelas pessoas que basta ouvir uma certa musica, ver uma determinada imagem para parar no tempo e reviver um momento. É certo? É errado? Não sei!Só sei que é um dos sentimentos mais espectaculares que de vez em quanto vivo.

Na semana passada vinha do trabalho e dei por mim a admirar o pôr do Sol, o modo como reflectia sobre o verde dos campos. A tonalidade que fazia realçar a relva como de uma foto magnífica se tratasse. 
A vontade que tive foi de ter comigo uma máquina fotográfica para poder registar aquele momento, que me lembra a época da minha vida em que brincava no campo perto da casa dos meus pais. 
Isto é apenas um dos momentos que sonho acordado.Certas pessoas dizem que é errado viver no passado, de certo modo elas estão certas, mas... acho que nunca, nunca mesmo devemos negligenciar as nossas origens, o que vivemos e o que fomos. Acho fascinante a historia, que é retratada no Conto de Natal de Charles Dickens, em que o espírito do passado leva a figura principal a reviver o seu passado como se de um filme se tratasse. Alguma vez pensaram como seria convosco? O que fariam, como reagiriam no filme das vossas vidas?
PS: Alguém tem um certo DeLorean para vender??

terça-feira, outubro 23, 2007

O que pensamos num elevador



O que pensamos num elevador?Ou melhor ainda... O que pensamos quando estamos presos num elevador? YA! É iss mêm!(Como diria um Setubalense Charroco). Tava eu hoje todo feto parra ir pó mê trrabalhe, atão né que a merrda do elevadorr encrravou!
Ia eu já atrasado, quando como se de uma demanda por Satori, lembrei-me dos meus ensinamentos budistas. Sentei-me no chão do elevador e através de exercícios respiratórios entrei num estado Zen! Obliterei o meu ego e derrubei as paredes que naquele instante cerravam a minha mente.
Comecei a ter visões, e respostas a questões filosóficas que me ocorriam no momento...
"Será que puxei o autoclismo quando saí da casa de banho?", "Não trouxe cuecas, será que me vou constipar?", "Porque é que os cães cheiram os cus uns aos outros", "Porque é que quando vão executar alguém com uma injecção letal, desinfectam sempre a seringa?" e " Porque é que os pilotos Kamikaze usavam capacetes?"...
Foi então nesse momento que senti uma união com o universo,que o tempo estagnara e quando algo dominava em mim.Este evento de libertação fora maior que as cólicas que me afectavam no momento. Tinha atingido o Nirvana.
Então nesse instante reparei que uma luz emanava ao meu redor, tão ofuscante que era...era...era a luz do elevador que por cima de mim estava.Foi então que, tal e qual como num filme intemporal, as portas do elevador se abriram lançando o meu espírito de volta para a realidade.
Saí daquele espaço confinado do elevador com revelações e interpretações esotéricas em minha mente, como Moisés quando saiu do Egipto levando consigo o seu povo ...
Deste episódio fatídico, tirei uma lição de vida...
Quando estiveres atrasado VAI PELAS ESCADAS!!!!

quinta-feira, outubro 18, 2007

Didjeridoo

Como não me lembrava de algo interessante (ou pouco inteligente) para post, tive vontade de partilhar algo que gosto de ouvir e tocar. Didjeridoo
E nada melhor de que ver e ouvir por alguém que sabe...


Este é um Dread marado numa casa de banho à espera que o outro faça o serviço.Nevertheless dá cartas.
PS:Se alguém for ver este vídeo e tiver ressacado, não aconselho muito a ver este vídeo. ;)))

E este por um Aborígene

terça-feira, outubro 16, 2007

Pequenas coisas irritantes

Existem pequenas coisas que em nos fazem confusão, mas que para a pessoa ao lado talvez possa ser a coisa mais natural.
Por exemplo Restaurantes :
Vou a um restaurante, reparo que existem ainda várias mesas, escolho uma e sento-me. Ao desfrutar da refeição ,noto que o estabelecimento começa a encher ao ponto de se esgotarem todas as mesas. Neste momento acontece um fenómeno interessante, os clientes seguintes (que são obrigados a esperar) começam a manifestar comportamentos curiosos. Comportamentos quase primitivos que fariam envergonhar os habitantes da Aldeia dos Macacos (aqui vai um momento de publicidade ao Jardim Zoológico de Lisboa).
Tais como: - O controlo ansioso para com os que estão, sempre com o intuito de os ver a enfiar os alimentos pela goela abaixo (neste situação havia alguém que inventasse uma caçadeira que fosse carregada com comida e disparasse tudo para a boca); Há ainda quem lance daqueles olhares hipnóticos, com pensamentos sugestivos para a pessoa em questão tais como:"Come e levanta-te", "Despacha-te","Ainda não???".... (uma lista infindável); Existem também os casos em que apontam para a nossa comida (sem disfarçar) e dizem em alto e bom tom "Olha quero comer aquilo que aquele Sr tá a comer" e alguém responde "arrgh eu não gosto daquela merda!".
Pois é ...Pois é...Para quem gosta de comer e desfrutar de momentos Zen, talvez o restaurante ideal seja a nossa casinha.

PS: No caso de alguém encontrar erros ortográficos, ou ideias sem sentido é porque tou mesmo cheio de sono e não tenho paciência para rectificar. É aguardar intervenção divina ou que eu apele a todas as forças existentes em meu ser tomar essa resolução.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Bolochas com elemento regulador no trabalho



As caixas das bolachas...Pois é aqui que se deparam 2 objectos de discórdia que todas as pessoas procuram com sofreguidão e culpa. Cada pessoa possui uma técnica diferente como se de um ninja se tratasse para assaltar este doce proibido. Existem aqueles que dirigem-se à caixa com o pretexto de uma conversa sobre o tempo ou sobre uma noticia, no entanto outros, com aparente ingenuidade dizem "ahhhh! Olha bolachas....vou só tirar daqui 1 pois tou a fazer dieta e uma não faz mal, blá blá..." E claro, os manipuladores que chamam sempre a atenção dos mais distraídos e gulosos com frases do tipo "Pois comer sabes tu, vê lá se compras..."
O que é certo é que quando esta gente se depara com o panorama de uma caixa vazia, é logo reflectido em suas caras uma frustração ao ponto de angustia. Está nestas pessoas criado um síndroma de "Monstro das Bolachas" ou " BolachO-dependentes". Os sintomas de ausência de bolachas, são despoletados no momento em que a caixa é novamente fechada. Sintomas esses que são evidenciados com ataques de auto-mutilação, fúria incontrolável com gritos de guerra "QUEM É QUE COMEU ESTA MERDA TODA", de duvidas quanto ao seu sexo (olhando constantemente para a zona publica ("publica" à vista de todos)) e da negação da realidade.
Pode-se afirmar que os níveis de histerismo variam consoante o tipo de bolacha.
Sendo assim, é seguro implementar um local no ambiente de trabalho com bolachas disponíveis para o funcionários de uma empresa. O sucesso desta dependerá do stock existente de bolachas que por consequência contribuirá para um nível elevado de satisfação e produtividade dos seus colaboradores.

sábado, outubro 13, 2007

As bolas de golf têm sentimentos



Tava aqui fazendo um belo de um exercício mental (usado os alteres menos pesados para não fazer nenhuma destenção muscular), e cheguei a uma conclusão alusiva as bolas de golf. Peço que parem para pensar na quantidade de vezes que estas criaturas são atingidas na cabeça (a esta hora devem estar a pensar "cabeça?""numa bola de golf?", é assim tudo depende da perspectiva de cada um de nós) e nunca vi a reclamarem com nada. Criaturas fantásticas não são?

sexta-feira, outubro 12, 2007

In the beginning there was light

Tou sou a experimentar esta treta como se fosse uma droga nova. Não! Não sou drogado.......Simplesmente deu-me para fazer uma cena destas, de modo, a demonstrar os meus vários estágios de depressão.