sexta-feira, março 28, 2008

Nã há papel!


Estava eu a fazer uma pausa no tempo e no espaço, quando me vi defrontado com uma situação que penso ter acontecido com todo o ser humano...A falta de papel higiénico.

Quantos de nós, numa necessidade fulminante, não deram um corridinha-aguenta-o-cagalhão (como se diz em inglês: Puta handez inda backside and hold da xite anda sprint tuda sanithe).

As vezes, é tão rápida esta corrida que nem lembramos de abrir o tampo da sanita (mas isso é outra história, se tiver algum dia prai virado logo conto).

Mas quando a coisa acontece, esse momento de revelação, esse atirar da manilha para dentro do esgoto, esse nascer da foca bebé (momento nacional geografic), esse momento em que os planetas se alinham, esse momento de criação de desabrochar da natureza, o encontro com a criança que há em nós, esse, esse, .... bem dá para vocês terem uma ideia (mas, se quisessem eu podiam tornar-me mais descritivo!).

A onde é que eu ia, hum.....ah! Portanto, quando um gajo se borra todo, e agradece a tudo que é santinho no altar pela invenção da sanita. Tudo isto é invadido por um misticismo transcendental e também por um cheiro a merda, que para alguns casos é necessário ter aptidões de mergulhador. Mergulhador, porque para aguentar estar na casa de banho com todo o tipo de cheiros que fazem erguer os mortos é mesmo necessário ter capacidades de suster a respiração durante largos minutos.

Após se expulsar todos estes demónios do corpos e um momento de descontracção suada, ai quando, se estende a mão para realizar um momento de limpeza de rastos de chocolate deixado no rabinho é que acontece o imprevisível: Não haver papel higiénico.

É aqui que se descobrem os diferente tipos de artistas, aos quais passo a referir:

Os atletas: Que após um salto da sanita, ainda com as calças a arrastar pelo chão fazem uma corrida até a despensa para buscar outro rolo.

Os cozinheiros: Que se lembram que na cozinha e existe a solução entre os guardanapos usados na ultima refeição.

Os professores: Que se lembram que existem os testes que estavam a rever, os mesmos que o obrigaram a ida à casa de banho. E que agora vão ter bom uso.

Os mecânicos: Que se lembram de arranjar algum trapinho para dar bom uso.


Etc...Etc...Etc...

E vocês, o que fariam?

Wicked Game or ...not...whatta hell????

E que tal esta linda balada de Chris Isaak:





Errr...Pois...Queria dizer BloodHound Gang, com o memorável videoclip da musica Screwing You on the Beach at Night.

Enjoy this romantic track! (tradução: Diz frutem este traque romântico!)

segunda-feira, março 24, 2008

Underworld 3 já tem Mitra

Ao visitar um dos meus sites sobre cinema, deparei-me com a noticia que haverá um 3º filme da saga Underworld. Este 3º filme terá como titulo Underworld: Rise of the Lycans, e será uma Prequel da história apresentada nos filmes anteriores.

Quanto a Kate Beckinsale, ainda é uma incógnita quanto à sua participação neste filme (para pena minha que já tou a ficar habituado a esta pequena), mas contará com a participação de outros nomes já habituais: Bill Nighy (como Vicktor) e Michael Sheen (como Lucien).

Conta-se como noticia fresca, uma nova participação com a actriz Rhona Mitra (mais recentemente com papel em Doomsday)

Vamos aguardar o desenrolar da coisa...

Rhona Mitra...de onde será que ouvi este nome? Rhona...Rhona Mitra....Mitra...Mitra.....epá este nome não me é estranho....

Ah Migã ...ê nã te conhece?

domingo, março 23, 2008

Só queria dizer....






...VIVÓ VITÓRRRRIIIIIIIIAAAAAAA!!!!!!!!!
A TAÇA É NOSSAAAAA!





Este momento de antena teve o patrocínio da Cerveja Carlsberg.

quarta-feira, março 19, 2008

The Sleepers Must Awake!! (e eu tenho que dormir!)

Novamente sem sono, e a navegar pelos sites habituais, quando me deparei com uma noticia curiosa.
O realizador/actor Peter Berg (realizador do recente filme The Kingdom (2007)) parece estar proposto para realizar uma adaptação do filme Dune (esse grande filme de culto que faz parte daqueles que têm um lugar especial em mon coeur). Este filme (Dune-1984) que inicialmente estava destacado para ser realizado por Ridley Scott, mas por artes místicas do destino acabou por ir parar às mão de David Lynch (como se diz em bom português Davide Lichado).

Caso saibam ou não, houve também em 2000 uma adaptação para televisão, as mini-séries Children of Dune. Embora o titulo da série fosse este, o argumento foi "beber" tanto a obra "Dune: Messiah como a Children of Dune. Se tão há espera que vos diga o que se passa nestes 2 livros tão com azar!! Deixem-se de merdas e vão ler os livros!


De qualquer modo, só para acabar (que já tou a ficar com a visão em Pal Plus), é só para exprimir o meu desejo que este realizador consiga levar com este projecto adiante. Seria agradável e refrescante voltar a ver esta história emocionante sobre Paul Atredies e o resto da maltinha que andava com o gajo pelas areias da Duna. Segundo pude apurar, a Paramount está à procura de argumentistas que possam fazer uma adaptação deste grande romance de ficção cientifica.


(Dasss! Devo tar mesmo sem sono para tar aqui a escrever uma data de coisas....)
Bem, vou para a cama!!! Tou a ver a horas a passar e a ficar sem assunto...



quinta-feira, março 13, 2008

Irracionalidades com sentido









Libertação de mudança obrigatória sobre a procura incessante do movimento perpétuo.
A viagem sobre um caminho intransponível...
Poderá a aparente loucura que me domina, satisfazer toda a racionalidade que me rodeia?
Correr por veredas com vista para o mar...
Percursos vastos, cercados de luz ofuscante, numa óbvia serenidade.
Vento, folhas, poeira...
Na deriva incerta, os olhos reflectem o sentido a tomar.

quarta-feira, março 12, 2008

Pausa


Para que serve reter o saudosismo em nós? Em que recanto da cabeça colocamos tais recordações?

Não é certamente as páginas que rasgo constantemente que me fazem obliterar cada odor e imagem.

Mostra-me o que possuis para que eu possa retribuir. Abre a tua mão que finge segurar a intenção insegura de guardar segredos e confissões infindáveis.
A inoxidável magoa ainda se esconde de baixo do chão, é ela que germina toda a tristeza que faço suar de ti.

De que vale o silencio que prenuncias, se não voltaras senti-lo onde me viste sorrir?

Passei segundos a reflectir naquilo que não fiz, e se o que alguma vez teria o delírio incontrolável de fazer.
Por entre pausas de consumo de tempo, penso ter perdido o conceito original das minha intenções...

segunda-feira, março 10, 2008

Expressões que passam por despercebidas

Permanece ainda traços reminiscentes a ansiedade em mim instalada. Um resultado improvável de uma impulsividade melancólica que se acabou por desvanecer.

Não havia razão aparente para concretizar todos os desejos caprichosos um por um. Afinal de contas não possuímos assim tanto tempo para poder desfruta-los.

Ao gesticular ideias como um louco perdido na noite, senti o fascínio da busca pela contemplação ilusória. Foi deste modo, que quebrei os laços que me acorrentavam à realidade. Desdobrei-me em risos ao dançar em redor da pirotecnia avassaladora do meu raciocínio. Senti que podia me tornar aquilo que jamais podia ser.

Longas pausas repousam na infelicidade de desconhecidos, porém breves são os interlúdios de frágil relevância que tiveram algum efeito em mim.

Questiono-me perante o dúbio reflexo, se alguma vez o descrédito se apoderou de forma indiscriminada deste espelho.

A única resposta que obtenho vezes sem conta é a vivida contemplação do meu olhar inquisitivo.