quinta-feira, janeiro 10, 2008

To smell or not to smell...





No nosso dia-a-dia confrontamo-nos com situações fascinantes. O seguinte episódio, foi desenrolado no final da pausa para o almoço numa das casas de banho do meu local de trabalho. Esse local era a origem de gritos e vozes de angustia e principalmente de um odor que parecia não ser deste mundo. Nesse cenário utópico podia-se fazer notar um êxodo de pessoas, formigas e aranhas que abandonavam o local com uma certa descoordenação.

Ao entrar (com uma certa dificuldade, pois o cheiro era tão intenso que até me ardia os olhos), reparei que havia 3 colegas. Dois deles queixavam-se com as mão a tapar a boca e o nariz e o terceiro ria-se desenfreadamente perguntava-se como algo tão podre tinha sido expelido pelo seu corpo.

O primeiro pensamento que me ocorreu, foi de que este ultimo estava morto e lhe tinham esquecido de avisar.

Este artista não obrava à 24h! Penso que o serviço que fez terá se assemelhado a um nascimento de uma foca bebé.

São daqueles mistérios da vida que dão que pensar como um ser humano pode criar algo tão nefasto. Algo que até o próprio David Attenborough ficaria abismado!

Nesse mesmo dia, deparei com um colega a preparar (com imensa dedicação e carinho, que é mesmo assim que se diz, justiça seja feita ao pobre) uma sandes de Chourição. E com uma certa indignação e perplexidade reparei que este removia as linhas que existem em redor do Chourição. Foi em resposta a minha indignação, que ele me disse, que estava a tirar as linhas porque já se havia engasgado com elas (Engasgate avec the lines on the babes).

Realmente é verdade! Já pensaram no produto final quando o corpo rejeitar aquela sandes? Com aquelas linhas todas até parece uma presente de natal ou então um belo de um rolo de carne. Para não falar do esforço adicional que a pessoa tem que fazer para remover aquela teia! Penso que nem com jactos de água quente, direccionados para o rabo!

Não queremos imaginar uma situação, que teremos de chamar os Bombeiros Sapadores para desencarcerar o animal!!

Então que lição de vida podemos tirar disto?

Temos de ter cuidado com o que ingerimos, porque nós somos o que comemos e nunca saberemos o que o nosso corpo poderá repelir cá para fora.

Não deixes que o cócó mande em ti!!!

2 comentários:

eu disse...

Se o acto resultasse de facto no nascimento de focas, o teu colega poderia estar à beira de solucionar alguns dos problemas do aquecimento global! (Ele que patenteie isso antes que alguém se aperceba do potencial da coisa!)

Lewis disse...

LOL!Será que o nosso mundo necessita de algo assim?
Pensando melhor, se calhar seria uma solução para o desenvolvimento da agricultura. É fertilizante de pureza máxima!!