terça-feira, dezembro 25, 2007

Só para...

...para desejar à maltinha da Blogosfera um FELIZ NATAL (Com Gurosan e Chás de Camomila)





quinta-feira, dezembro 20, 2007

Uma forcinha natalícia



Tá kuase cumpaaadddeeeee!! Tá ai à porta uma semaninha de férias para andar de robe pela casa, a comer filhoses (e merdas que fazem muy mal) e com os tintins gelados cheios de estalactites.


Ahhh! O Natal e essas cenas todas que vêm por arrasto....que bela sensação!! Andar pelas ruas enfeitadas, ver as pessoas nas ruas a rirem, a espirrarem, a assoar o ranho e a evitarem de pisar as prendas deixadas pelos cãozinhos.

Ir à beira mar, caminhar perto do mar, contemplar as tainhas do esgoto do Clube Naval que saltam com um pisca de olho.

A Tróia que outrora foi lugar para brincar quando éramos pequenos e que só os ricos brincam.

Observar as pessoas à pesca, a beberem cerveja e a fumar ganzas para combaterem o frio/stress que é tão típico desta época.

Até os drogados que estacionam (e ajudam a estacionar) os carros na avenida Luísa Todi recebem os trrokes com um sorriso estampado na cara.

Qual frio, qual chuva! Nesta semana seguinte vamos aceitar todas estas coisas boas, encher o bandulho, de modo que possamos passar largas horas no quentinho das sanitas com uma mantinha por companhia.


Vamos dar largas à imaginação proveniente dos nossos intestinos e largar essa serpente que cresce em nós.

Basta de divagação! Nesta quadra com punhos cerrados, lágrimas nos olhos e com uma cara de esforço libertem o grito de liberdade intestinal que esta dormente em vós.

E lembrem-se se não se portarem bem não recebem prendas do Pai Natal!

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Gone with the Wind (Foram todos com o vento)


Com este tempo só apetece estar em casa. Após uma luta incessante com a cama (e sem contar nos ameaços que fiz para me levantar), lá ganhei coragem para iniciar este dia. Ah!Não tentem trazer os lençóis da cama convosco porque em dias como este só dá é merda.

Vinha a descer pelas escadas e a pensar no forte vento que tinha soprado durante a noite, e se iria encontrar o carro no mesmo lugar. O forte vento que se faz sentir no meu bairro, este poderia ser confundido com o Casal Ventoso (como se diz em inglês Windy Couple Bárriou”). Se os cientistas soubessem, os estudo de ameaça de furacão seriam realizados no meu bairro.
Lá os pássaros não voam, apenas limitam-se a cair do galho e a serem levados pelo vento.

São condições meteorológicas como estas que nos confortam. Nos fazem sentir mais perto da natureza. Tal e qual a molha que apanhei ontem e fiquei molhado que nem um pinto (Wet like a little chicken). Com esta história de pinto, automaticamente apeteceu-me dizer “Epá tenho um amigo meu que também apanhou uma molha perto de uma rua que tinha uma escadas de um restaurante em Alfama”...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

"X" never, ever marks the spot.



Aí está minhas senhoras e meus senhores! É com enorme emoção (e uma pequena lágrima no cantinho do olho e lábios tremidos) que apresento o poster do Indiana Jones 4 (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull).






Pois é rapaziada,muito que esperei eu para que este filme que se concretizasse. Trata-se do 4, em que nos é apresentado um Harrison Ford com 65 aninhos, mas que deu provas de estar ali mais uma vez para as curvas no papel de Indiana Jones.


O produtor de "The kingdom of the Crystal Skull", novo episódio do Indiana Jones, Frank Marshall, avisou que o filme sobre o aventureiro interpretado por Harrison Ford trará muitas surpresas. Harrison Ford volta a interpretar o aventureiro 18 anos depois das filmagens do último filme da série. O longa de Steven Spielberg chega aos cinemas a 22 de Maio.
Houve contactos no intuito de trazer mais uma vez, Sean Connery para desempenhar o papel Henry Jones Senior, mas este disse "a reforma está a ser muito boa". Isto levou a que o argumento fosse reajustado, incluindo a por exemplo o filho de Indy que é desempenhado por Shia LaBeouf (que recentemente entrou no filme Transformers).
Bem mais não digo porque já nem vejo bem devido às lágrimas que me escorrem pela cara, e da bába e ranho que me escorre pelo bigode.
Deixo-vos links interessantes, caso queiram aprofundar mais sobre este assunto (que para mim é de culto):

http://www.indianajones.com

http://en.wikipedia.org/wiki/Indiana_Jones_and_the_Kingdom_of_the_Crystal_Skull

http://www.imdb.com/title/tt0367882/




segunda-feira, dezembro 03, 2007

Quem não tem chupa no dedo!

De uns tempos para cá, tenho vindo a desenvolver uma certa curiosidade por objectos inanimados. O último item que me fascinou foi uma simples colher de café.

Algo tão banal para nós, mas de extrema importância para quem se dedica à arte de beber um café (ou um chá) pela manhã.
Utensílio de vida curta, que é retirado da sua saqueta normalmente de forma fugaz, ao que quase podemos comparar a uma libelinha que termina o ciclo de vida.

Ao executarmos de forma automática o despejar do café, a colocação de açúcar, não notamos que quando terminamos de mexer o mesmo jogamos fora a preciosa colher.

AS COLHERES TAMBÉM TEM SENTIMENTOS!

Ficaria sempre bem antes de se servirem da colher, dirigirem uma palavra de apreço e carinho. Qualquer coisa do tipo; “Obrigado colherzinha por me teres ajudado a adoçar a minha vida”, ou então, levantando a colher bem alto (com lágrima no canto do olho) e dizendo “Se não fosse tu Ó Precisa Colher, tu que dás a volta aos meus líquidos matinais” e para o menos eruditos, um simples beijinho na colher chegará.

Pois minha gente, para quem julga que uma simples colher não é importante, fica a seguinte pergunta:

Quem nunca teve a situação desconfortante de não ter uma colher à mão e ter que usar o seu dedo??

Ide para o vossos recantos e pensai neste assunto. Obrigado

quarta-feira, novembro 28, 2007

Cheers

Não sei se é do frio ou da época natalícia que se aproxima, mas o facto é que não consigo acordar a dormência que em mim reside.
Lembro-me dos meus tempo áureos de teenager inconsciente (puto novo com problemas na consciência), que ainda não tinha acabado as férias do Verão e já tinha alguns dos meus amigos a sugerir destinos de pura peregrinação. Discutidos sempre com a mais alta importância e seriedade após umas dezenas de Superbocks.
Cada destino era pormenorizadamente descrito, com direito a várias idas e voltas à casa de banho e passando pelo balcão para fazer o abastecimento de tremoços.

Isto para quem não encontra lógica alguma no palavreado que estou a esforçar por transmitir, o assunto é o seguinte (e quem me conhece sabe que sou mesmo assim...falo, falo e ninguém percebe nada) : Passagem de Ano Novo!

Ainda sofro desses incontornáveis arranjos (certas vezes de última hora) para encontrar um quarto de apartamento (dividido por uns 10 mastuços) que normalmente tinha como destino o sul do nosso Portugal.
Todas as pessoas que passam por esta situação stressante sabem bem do que estou a falar.
Não! Não me estou a referir a um quarto de hotel com 10 gajos, em que um dos únicos divertimentos era cagar no elevador e depois tirar fotografias em cada piso que este parasse (e reparem que isto requer uma certa mestria quando é executado com o elevador em movimento). Ou, de correr todos nus, a cantar o hino do Vitória de Setúbal e cobertos de manteiga de amendoim.
Refiro-me apenas ao ritual de se ter que se marcar antecipadamente (falo em meses) o quarto para se poder usufruir de uma simples noite.
A prática deste ritual, leva-me a reflectir sobre o real motivo que levará inúmeras pessoas a fazê-lo, tendo sempre a preocupação de que a coisa corra 5 estrelas, sempre com grande estilo!
O caso mais clássico é o típico individuo que se veste como se fosse para um casamento real. À medida que a noite se vai desenrolando, é sempre possível observar a fila indiana que é feita(tendo o álcool como único nutrimento necessário para combustão do aparelho digestivo) ao som do grande aparato musical do “apita o comboio”. Sem faltar o ritual das passas com as 12 badaladas (se não houver passas, também serve despachar 12 cervejas). A qualquer momento poderá-se-a observar um pouco por todo o lado, o típico coma alcoólico, em que os respectivos indivíduos acordarão abraçado aos beijos a uma sanita entupida com o seu próprio vomito.

Que movimento, que força da natureza nos torna seres abençoados com a capacidade de viver assim tão intensamente?
E tu já pensaste onde vai ser a tua Passagem de Ano Novo ?

terça-feira, novembro 20, 2007

Napalm pela manhã é uma maravilha

Estava eu a fazer uma tarefa doméstica muito árdua (aquecer a sopa), e ao mesmo tempo a ver televisão (a mais conhecida como caixinha das emoções - semól petite caixe ofe rir alote). Como podem constatar aqui o Je é muito prendado. Preparar uma refeição é fácil, contrariamente ao que o resto da malta pensa(aqui vai uma dica; só resulta para 1 pessoa ou duas, se forem mais peguem no telefone e encomenda-se comida!!Fácil não?).
Ok! De volta à sopa (a roundasupe)! Tava a ver um canal onde passam filmes dos anos 60, quando reparo num dos actores...Robert Duvall !!
Este actor (quem eu aprecio ver em todos os filmes em que participa), para mim há-de estar sempre ligado a um dos meus filmes de culto...Apocalipse Now (como se diz em inglês - Apocalipse Now).
Um marco da história do cinema, realizado por Francis Ford Coppola, tendo como temática a guerra do Vietnam.
Robert Duvall (na altura com mais cabelo que tem actualmente (avec bueding peruking on head)), dá vida a um dos meus personagens favoritos do cinema - Lieutenant Colonel Bill Kilgore.
É através desta personagem que é dita uma das frases mais emblemáticas do cinema:
Kilgore: Smell that? You smell that?
Lance: What?
Kilgore: Napalm, son. Nothing in the world smells like that.
[kneels]
Kilgore: I love the smell of napalm in the morning. You know, one time we had a hill bombed, for 12 hours. When it was all over, I walked up. We didn't find one of 'em, not one stinkin' dink body. The smell, you know that gasoline smell, the whole hill. Smelled like... victory. Someday this war's gonna end...
[Kilgore unhappily walks off]




Assim presto a minha homenagem a um grande actor e a um excelente filme. Portanto, concluimos que, quem trabalha numa bomba de gasolina, cheira-lhe sempre a vitória pela manhã (ou a algo parecido).